Relatório: Encontrando uma Relíquia Sagrada

Ainda bem que te pedi para dares uma olhada naqueles livros, o timing não podia ter sido mais perfeito. Hoje conheci
uma pessoa que me falou de um remo de madeira com marcas estranhas. Sei o que pensas, continua a ler.

Como o dossier que me enviaste (bom trabalho) vinha com fotografias, mostrei-lhe uma. Ele disse que a forma estava
certa, mas os símbolos estavam todos errados. Entendes? O dossier mencionava que ambos os lados estavam pintados com
símbolos únicos.

Ouvir isso foi como encontrar a última peça do quebra-cabeça debaixo do sofá. Tem de ser o que estamos à procura. De
facto, isto adiciona-se ao que já sabemos.

A ferramenta para acabar com todos os conflitos desaparece com o Grande Líder e tudo o que os velhos querem saber é de
disputas internas sobre quem é o novo chefe. Nusokén aparece e, de alguma forma, os Seres, as fadas e tudo o mais agem
como se fossem os melhores amigos.

Antes que o diga, eu sei que eles têm demónios lá dentro. É só uma teoria. Ainda há a questão do motivo do deus Tupana
e o paradeiro do Grande Líder, mas se conseguirmos encontrar alguma prova, teremos o que viemos buscar.

Na melhor das hipóteses, convencer todos de que a relíquia está em Nusokén vai fazer com que desviem o foco. Quer
estejam à procura do líder ou a querer a relíquia para si, deve ser o suficiente para parar esta loucura.

Não que eu tenha desistido de entrar em Nusokén, mas não tem sido fácil. Entre a Equipe de Resgate, a barreira que
rodeia o local e a forma como as tarefas de todos são organizadas e distribuídas, não consigo encontrar uma forma de
bisbilhotar.

Ou talvez não esteja a ver a floresta por causa das árvores...

De qualquer forma, como estão as coisas no café?

-Niara